quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Secretaria de Assistência Social intensifica ações sociais nas ruas de Ribeirão Preto


Ribeirão Preto, 09 de Novembro de 2012
Equipes da secretaria estiveram na manhã desta quinta-feira, dia 8 de novembro, no bairro Campos Eliseos, para acolher moradores em situação de rua

Secretaria de Assistência Social intensifica ações sociais nas ruas de Ribeirão Preto  

Ao contrário do que se pensa, dar esmolas não colabora para melhorar a qualidade de vida de quem as pede, e sim estimula a permanência dessas pessoas na situação de dependência das ruas, que muitas vezes usam drogas, bebidas alcoólicas, o que as afastam ainda mais da família, comprometendo o vínculo familiar.

Na manhã desta quinta-feira, dia 8 de novembro, equipes da Secretaria de Assistência Social estiveram no bairro Campos Elíseos, para acolher moradores em situação de rua e conscientizar os moradores da região para que não deem esmolas.

Para a secretária de Assistência Social, Maria Sodré, a realidade do trabalho da secretaria vai muito além da esmola. A proposta é atender cada morador, o porquê dele estar ali, e propor a ele uma saída,“O trabalho de resgate do ser humano é árduo, mas não deve deixar de ser feito jamais, pois se não chegarmos perto dessas pessoas, se não propormos uma nova situação, nunca vamos saber se podemos fazer ou não algo por elas e ajudá-las a voltar à vida em sociedade. Para fazer esse trabalho é preciso que as pessoas não deem qualquer tipo de esmolas em qualquer situação, seja ela qual for”, declara Maria Sodré.

Ribeirão Preto conta com programas sociais específicos para quem está na situação de rua, tais como: atendimento social, psicológico, jurídico, trabalho de regresso à família (para aqueles que são de Ribeirão), contato e retorno daqueles que são de outras cidades para suas cidades de origem, retirada de documentos, alimentação, acolhimento, possibilidade de trabalho. “Contudo, mesmo ofertando tantas opções de ajuda, ainda assim dependemos única e exclusivamente do aceite daquele que está na rua querer ajuda”, declarou Sodré.

Uma estimativa do início deste ano, feita pela equipe de abordagem social, apontou que pelo serviço haviam passado 458 pessoas, sendo 87,5% destes homens e em sua maioria entre 31 a 59 anos, mais de 50% são de outras cidades e cerca de 15% de outros estados.

A rua por si só oferece muitos atrativos àqueles que escolhem permanecer nela, mas a esmola desconstrói qualquer tentativa de oferta de atendimento que possamos dar. Quanto mais esmola (seja na forma de dinheiro, comida ou roupa), mais estaremos colaborando de maneira decisiva para que estas permaneçam sem perspectiva de futuro e cristalizadas numa situação de miséria”.  Por isso, consideramos muito importante contar com oportunidades como essa para orientar nossos munícipes que existem formas muito mais efetivas de ajudar”, finalizou Sodré.



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